À uma pixuna, ou a virgem mais virgem
(André Lopes)
Minha puta das carnes quentes
Minha fonte de renda furta-cor
Ânsia de todas as noites,
Exceto dos domingos frios
Que dedica aos seus queridos filhos
Assassina em potencial de corações meninos
Ainda mal dados à ereção
Escrava dos teus desejos
E dos seus ascos matinais
Rum com vodca quando acorda
Um maço de cigarro na hora do almoço
Café requentado no boteco do Seu Galego
E com os olhos socados pelo sono atrasado
Olha indecisa pra torre da Catedral
E pensa nos pintos de mais tarde, nos cús e nas bucetas.
Nas transas irrealizáveis, na saburra das bocas dos velhos
Bem comportados da repartição e da diretoria, no cancro
Da Assembléia Legislativa, no corrimento das senhoras posudas
Da Secretaria da Educação, das diretoras das Pseudo-Faculdades, das Pedagogas
Assexuadas e das Adventistas que sonham desesperadamente com
Um orgasmo múltiplo
Você minha pixuna que viu todos os orgasmos e não teve nenhum
Vá pro seu rum com vodca, seu café requentado, seu maço de cigarros e
E espere o Zepelim.
Um comentário:
Eu disse que ia comentar...e não comentei....Isso foi escrito em 2007.....vc já me cohecia???? rs...Não publique, guarde para vc.....Ai André...deixa pra lá...já passei do meu horário....ainda bem que vc mora em gyn.....beijo...demorado...molhado...quente....
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