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terça-feira, 10 de abril de 2007

Cálice vadio

(André Lopes)

Um cálice vadio

De testemunha

Vermelho nas bordas

Do seu louco batom suave

E quente

No fundo da garganta

Um silencio contraído

Na frente do espelho

Quebrado na retina

Dos olhos amantes

E silenciosos...

Uma parte de mim desdobra

E o caos se instala

E estrala o vai-e-vem

Dos corpos...

Parece éter de carnaval

Mesmo eu nunca tendo

Cheirado parece a memória

De éter de carnaval

Mesmo eu não gostando

De carnaval

Parece samba-choro-pileque

Epilética-valsa!

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