Prece a Ela
As vezes uma manhã se constrói com tédio
Uma noite nem sempre
Nela existe encanto, magia velada
Que só quem ama conhece
Um ritmo quente lasso
Quase escultural
Feito um delírio de Camille Claudel
Oceânico...
Que só quem mergulha vê!
Como é suave estar no deserto
E chorar preces marginais
Um verso todo estilhaçado... gauche...
Capaz de desafinar almas... corações...
Sangra, fenece.
(André Lopes/2010)
Seguidores
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
CANTO
Canto como quem implora perdão de joelhos
Ao pé de uma santa cruz
Que brilha pra todos menos pra mim
Dentro do peito a prece existe
Só teima em sair
Quero fazer pedidos
O silencio abrasa-os
O amor tem várias faces
Me perdi nesse jogo
Não nasci pra esse jogo
A sua rima pouco me interessa
Construí a felicidade alheia
A minha se esvaiu
Sem felicidade e sem amor
Restou-me o canto
Triste em horas sutis
Morno durante o dia
Grave como a minha morte.
Canto como quem implora perdão de joelhos
Ao pé de uma santa cruz
Que brilha pra todos menos pra mim
Dentro do peito a prece existe
Só teima em sair
Quero fazer pedidos
O silencio abrasa-os
O amor tem várias faces
Me perdi nesse jogo
Não nasci pra esse jogo
A sua rima pouco me interessa
Construí a felicidade alheia
A minha se esvaiu
Sem felicidade e sem amor
Restou-me o canto
Triste em horas sutis
Morno durante o dia
Grave como a minha morte.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
SENSAÇÃO
As vezes sinto-me súdito
Simples vassalo do seu olhar
E quando o mundo finge em querer parar
Procuro retomar a respiração
E fazer de conta sentir o sangue das minhas veias
Embaralhar-se ao seu
Tudo isso por causa do silencio que vez ou outra habita nós dois
E na esperança de sentir a febre de um beijo
Temo me arriscar em misteriosa embarcação
Mesmo prevendo as aventuras desse mar, suas bonanças e temporais
Desconheço seus segredos e desejos
O que me motiva querer seguir
Pois guiado pelas estrelas que não brilham para me enganar
Carrego no peito a esperança de uma terra firme
Muito além da Taprobana como cantou o bardo de um olho só
Que na manqueza do seu olhar enxergou a verdade ambígua do amor.
E eu, rudimentar mortal, que tem dificuldade de enxergar além
Canto a ti esse canto desalinhado repleto de vai e vem
Para te dizer se algum dia quiseres
Serei teu cantor, amante e poeta.
(André Lopes)
As vezes sinto-me súdito
Simples vassalo do seu olhar
E quando o mundo finge em querer parar
Procuro retomar a respiração
E fazer de conta sentir o sangue das minhas veias
Embaralhar-se ao seu
Tudo isso por causa do silencio que vez ou outra habita nós dois
E na esperança de sentir a febre de um beijo
Temo me arriscar em misteriosa embarcação
Mesmo prevendo as aventuras desse mar, suas bonanças e temporais
Desconheço seus segredos e desejos
O que me motiva querer seguir
Pois guiado pelas estrelas que não brilham para me enganar
Carrego no peito a esperança de uma terra firme
Muito além da Taprobana como cantou o bardo de um olho só
Que na manqueza do seu olhar enxergou a verdade ambígua do amor.
E eu, rudimentar mortal, que tem dificuldade de enxergar além
Canto a ti esse canto desalinhado repleto de vai e vem
Para te dizer se algum dia quiseres
Serei teu cantor, amante e poeta.
(André Lopes)
Assinar:
Postagens (Atom)