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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Prece ao vento

às vezes o êxtase me confunde
E sinto prazer em coisas subjetivas
Sinto enorme vontade de alinhar o tempo
Na palma da minha mão
Tudo foge pra um vazio sem rumo
É aí que percebo as raízes do tempo ferindo a terra
Esperando o pisotear de um cavalo doido chamado sonho, desvario.

Um comentário:

Roseli disse...

Ao citar tempo, lembrei de um poema que gosto muito de Mário Quintana, "O tempo".

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Beijos