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sábado, 2 de abril de 2011

HETEROVERBO

A poesia de cada um repousa profundamente
Em outro um.
Espelho fosco, diáfono
Quase nunca translúcido
Enigmático.
Peça fundamental dos andarilhos
Agonia dos indigentes
Reflexo consagrado de um além Narciso
Pasmo.
Angústia desleal de amante funâmbulo
Água ardente pela metade
Delírio do que me embaça, invade!
Minha Libra há muito desregulada
Sintoma de um desejo passado
- mamãe rezando no caos!
(André Lopes)

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