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quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O raro encontro

Depois do pasto, atrás da Serra Azul

Nascia um sol dourado

Espreguiçando lento em seu colchão de estrelas.

Em cima dele ainda brilhava algumas

Nuvens pequeninas que a medida que seus

Braços honestos e brilhosos avançavam o céu

Criava novas formas.

Formas nítidas e diverssas que brincavam

Calmamente no fundo dos olhos mais atentos,

Olhos de amantes, de diamantes, que não enxergam outra coisa

A não ser o céu, o limite do amor, onde as coisas nascem

Potentes e silenciosas como um copo de vinho

Ou um beijo esperado!

E o mesmo sol, no seu avançar total, iluminava

O brejo mais distante e escuro

Dando vida àquilo que já estava quase morto!

Em meio a todo esse encanto o fino Sol

Fazia seus feitos com grande melancolia

Porque fazia só! Sempre cantando pra disfarçar

A tristeza da noite fria que o separava da Lua,

A eterna amante que ele encontrava quando

Todos já dormiam entre o amanhecer e o anoitecer

Para que ninguém pasmasse e se ofendesse

Com a honestidade daquele amor!

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